terça-feira, 28 de julho de 2009

Teoria do desejo inconsciente da não evolução alheia.

"As pessoas direitas são guiadas pela honestidade. A maldade dos falsos é a sua própria desgraça."(Rei Salomão)

E então me pergunto em que momento da recente evolução humana criou-se uma defesa individual e antecipada em detrimento do semelhante. Evolução? Semelhante?

Que evolução é essa que transformou um animal com características eminentemente sociais e políticas num ser de sórdido e mascarado individualismo?

Existem, e não são poucos, os que não conseguem assistir a evolução alheia, e o que é pior, ainda tendem a usar de artifícios para evitá-la.

Sabe daqueles comentários do tipo “Poxa, você tão lindo(a) cheio(a) de si, vai namorar? Isso não combina com você”.? Provavelmente palavras advindas de uma fragata encalhada á 1000 anos que morre de medo de se ver só em oceanos de solidão.

E aqueles que tendem a condenar todos os seus projetos, mesmo que depois de um tempo ponham em prática aquilo que você aconselhado não fez? Será que você é uma ameaça ao “império financeiro” alheio? Será que estabilizado você apagaria (ainda mais) o brilho de outrem?

Há também os sóis, esses indescritíveis centros do universo, advindos geralmente de vidas confortáveis e vazias regadas a conquistas alheias, cheios de propriedade em suas teorias e conselhos que deveriam ser aplicados á sua própria vida e mesmo não sendo, são utililizados com tom de recriminação quando ditos com interesse único de te “ajudar”. Gostaria de saber o que Freud diria da frase “Faça o que eu digo e não o que eu faço”. Vão bronzear outro!

Quero crer que esse desejo da mala fortuna alheia seja algo inconsciente, advindo de algum momento de extrema dificuldade na evolução humana, mas confesso que em alguns momentos me acho descrente no homem. Me vejo perdido em meio a tanto negativismo.

É que existem idiotas como eu e talvez alguns de vocês que lêem esse texto, que não se sentem semelhantes aos semelhantes e continuam a todo momento desejando que o semelhante evolua.

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